sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

A Mulher pode estar satisfeita com um Amor

“Mas diferenças reais certamente existem, e nós temos que procurar por elas por trás da pilha de diferenças inventadas. Uma diferença que eu vejo é que uma mulher é mais capaz de amar do que um homem. O amor de um homem é mais ou menos uma necessidade física, o amor de uma mulher não é. É algo maior e mais elevado; é uma experiência espiritual. É por isso a mulher é monógama e o homem é polígamo. O homem gostaria de ter todas as mulheres do mundo, e mesmo assim não estaria satisfeito. O seu descontentamento é infinito.
A mulher pode estar satisfeita com um amor, completamente realizada, porque ela não olha para o corpo do homem, ela olha para as suas qualidades mais íntimas. Ela não se apaixona por um homem que tem um belo corpo musculoso, ela apaixona-se por um homem que tenha carisma – algo indefinível, mas imensamente atrativo – que tem um mistério a ser explorado. Ela não quer que o seu homem seja apenas um homem, mas uma aventura na consciência descobridora.
O homem é muito fraco no que diz respeito à sexualidade; ele só pode ter um orgasmo. A mulher é infinitamente superior; ela pode ter orgasmos múltiplos. E este tem sido um dos assuntos mais perturbadores. O orgasmo do homem é local, confinado aos seus genitais. O orgasmo da mulher é total, não confinado aos genitais. O seu corpo inteiro é sexual e ela pode ter uma bela experiência orgástica mil vezes maior, mais profunda, mais enriquecedora, mais nutritiva do que um homem pode ter.
Mas a tragédia é que o seu corpo todo deve ser excitado e o homem não está interessado nisso, ele nunca esteve interessado nisso. Ele usou a mulher como uma máquina sexual apenas para libertar as suas tensões sexuais. Dentro de segundos ele está acabado. E na altura em que ele acabou, a mulher ainda nem começou.”
Osho, The Sword and the Lotus, Capítulo #5 

Nenhum comentário:

Postar um comentário