quarta-feira, 24 de agosto de 2016

A LUTA



A LUTA

Num momento estava lá, no momento seguinte desapareceu. Em determinado momento, estamos aqui, e em outro momento já passamos. E por este simples momento, quanta confusão nós armamos -- quanta violência, ambição, luta, conflito, raiva, ódio. 
Apenas por um momento tão breve! Estamos tão-somente aguardando o trem na sala de espera de uma estação, e criando tanta confusão! Brigando, machucando-nos uns aos outros, tentando possuir, tentando comandar, tentando dominar -- quanta política! Então, o trem chega, e você se foi para sempre.

COMENTÁRIO:
A figura desta carta apresenta-se completamente coberta por uma armadura. Apenas se vê o seu olhar de cólera, e o branco dos nós das mãos fechadas. Olhando a armadura mais de perto, você pode ver que ela está coberta de botões, prontos para detonar se alguém apenas roçar neles. No plano de fundo aparece a sombria seqüência das imagens que passam pela mente desse homem -- duas figuras lutando por um castelo. 
Um temperamento explosivo ou a raiva reprimida, escondem com freqüência um profundo sentimento de dor. Nós achamos que, espantando os outros para longe, poderemos evitar ser machucados ainda mais. Na verdade, acontece exatamente o inverso. Ao cobrir nossas feridas com a armadura, estamos impedindo que elas sejam curadas. Ao agredir os outros, impedimos a nós mesmos de receber o amor e o alimento afetivo de que precisamos. 
Se esta descrição parece corresponder ao seu caso, então está na hora de parar de brigar. Existe muito amor à sua disposição, basta deixá-lo entrar! Comece por perdoar a si mesmo: você merece.

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