quarta-feira, 24 de agosto de 2016

SILÊNCIO



SILÊNCIO

A energia do todo se apossou de você. Você está possuído, você nem mesmo existe mais: o que existe é o todo. 
Neste momento, à medida que o silêncio o penetra, você vai sendo capaz de compreender a significância dele, porque é o mesmo silêncio vivenciado pelo Buda Gautama. É o mesmo silêncio de Chuang Tzu ou Bodhidharma, de Nansen... O sabor do silêncio é o mesmo. 

Os tempos mudam, o mundo continua se transformando, mas a experiência do silêncio, a alegria que vem dele, permanece a mesma. Essa é a única coisa em que você pode confiar, a única coisa que nunca morre. Esta é a única coisa que você pode chamar de seu próprio ser.

COMENTÁRIO:
A receptividade silenciosa de uma noite estrelada de lua cheia, semelhante à de um espelho, reflete-se abaixo no lago coberto de névoa. O rosto que aparece no céu está em meditação profunda: uma deusa da noite que traz profundidade, paz e compreensão.
Este é um momento muito precioso. Será fácil para você repousar internamente, e sondar as origens do seu próprio silêncio interior até o ponto em que ele se confunde com o silêncio do universo. 
Não há nada para fazer, lugar nenhum aonde ir, e a marca do seu silêncio interior permeia tudo o que você faz. Isso poderia deixar algumas pessoas sentirem-se desconfortáveis, acostumadas que estão com todo o barulho e atividade do mundo. Não importa. Procure encontrar as pessoas capazes de entrar em sintonia com o seu silêncio, ou então desfrute a sua solitude. Este é o momento de reencontrar-se consigo mesmo. A compreensão e os insights que lhe ocorrem nesses instantes manifestar-se-ão mais tarde, em uma fase de maior extroversão da sua vida.

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